quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Evolução da imagem feminina ao longo do tempo.
A mãe santificada
Na Antiguidade, a mulher era sagrada em seu poder de procriação, já que ainda não se sabia da participaçãomasculina na concepção. Na Idade Média e no Renascimento, veio a contradição: de um lado, a figura da mãe santificada - como a Virgem, mãe de Jesus (ao lado, em pintura do artista Meo da Siena, século XIV). Do outro, a mulher pecadora
A mãe ausente
Até a Revolução Industrial, mães não criavam seus filhos. As crianças tinham amas-de-leite (como na foto abaixo, do início do século XIX). Alguns bebês eram abandonados em conventos para ser criados por freiras
A mãe tradicional
No fim do século XIX, surge o núcleo familiar, que dominou as décadas seguintes: o pai trabalha, a mãe cuida dos filhos. Acima, família burguesa em foto de 1883
A mãe exemplar
O capitalismo ganha força, e a propaganda (como o anúncio abaixo, de 1957) se volta para a rainha do lar: a superdona de casa, que cuida das compras, tem eletrodomésticos e paparica os filhos com mil cuidados
A mãe dividida
A década de 1970 marca uma virada: mães com a cabeça superprotetora do passado entram em choque com filhos jovens, protagonistas da revolução sexual e do movimento feminista. Ziraldo retratou o conflito de gerações com a personagem Supermãe (ao lado)
A mãe executiva
Com a conquista do mercado de trabalho, as mulheres passam a ter a chamada jornada dupla, representada pela imagem à direita: no escritório, durante o dia, e em casa, cuidando das crianças. A nova rotina, comum a partir dos anos 1980, fez com que as famílias passassem a depender de babás .
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